quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Dia 1

O meu computador marca as 17:56. Hora portuguesa. Aqui já é uma da manhã. No nosso quarto, estivemos várias horas sentadas de computador ligado, a tentar verificar preços e marcações para as duas viagens que pretendemos realizar em Dezembro.
Hoje de manhã atingiu-me a potencial saudade de casa. A falta do clima, do cheiro, da beleza do meu país. Não foram as pessoas que me fizeram falta. Pessoas não me faltam. É o sentido de casa num local onde ainda me encontro algo perdida. Senti-me bem a cumprir as tarefas básicas - montar e definir a arrumação do quarto, tomar o primeiro banho aqui na casa, sair de casa em busca de um local onde pudesse adquirir um cartão sim, sentar-me numa cafetaria a ler por alto um livro, jantar do Blissful Carrot numa das minhas zonas preferidas da Old Taipa, tranquilamente enquanto os trovões e os relâmpagos ameaçavam e previam o dilúvio que caíria sobre nós minutos mais tarde. Acabamos por nos refugiar no supermercado, onde fizemos as compras para a casa... a casa...
Bom, a casa (repetindo-me) merecerá certamente a seu tempo um parágrafo inteiro de descrição. P(...) continua (...)

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