segunda-feira, 30 de abril de 2018

Estou a sonhar, feliz. Estou feliz. Estou incerta e não sei o que é tudo isto, mas estou feliz. Sinto os meus dedos e o meu ânimo conectados e quero dizer que hoje, na dúvida de tudo o que sou, estou feliz. Saio à rua e danço para desconhecidos e canto também, porque estou mesmo feliz com a Primavera. E as músicas que oiço são de amor e felicidade intensa, apesar de não estar apaixonada de todo. Talvez algo grande me espere, sinto-o. Há algo no ar, pode ser só a Primavera, mas parece algo superior. Como droga, no ponto em que te faz perder a sobriedade, quando sentes o seu pontapé de entrada na corrente sanguínea. Não consigo parar de sorrir, sinto-me tão livre.
É uma realidade que não existia em mim antes. Todas as noites dou voltas intensas por Alfragide, fico nos baloiços como as crianças e deixo o meu corpo cair com a gravidade e voltar a subir bem alto com os impulsos, enquanto fico a sorrir para o firmamento. É tão estranho este sentir.

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