quinta-feira, 1 de novembro de 2012

De que é que eu gosto?
Eu gosto de ser forte: Passar a página rápido. Nunca olhar para trás. Rir-me dos meus erros. Eu sou assim. Não fico muito tempo parada, não gosto de pensar o mesmo toda a vida, gosto de me atirar de cabeça, corpo e alma para as situações, e, de repente, como se nada fosse, gosto de pegar no corpo e obrigá-lo a trazer a cabeça e a alma á força. As coisas são como eu quero, senão, não são. Simplesmente não acontecem, eu sou a pessoa que mais me amo neste mundo, sou a minha alma gémea. Eu gosto de mim! Por isso sou aquela que mais se preocupa comigo, que tem mais consideração por mim, que sabe o que é melhor para mim. Eu sei em quem posso confiar. Não gosto de desabafar, mas gosto de falar sozinha, odeio que me digam que não, mas consigo obrigar-me a fazer aquilo que eu me apetece: Joana não vais comer essa bolacha! Mas eu gosto tanto! Não!!! Fecho a despensa e vou  para o quarto. De castigo por tentar abrir o armário. Por isso acabou-se eu não quero saber de mais ninguém, não penso partilhar a minha vida com alguém, odiaria ter filhos, não acredito em casamentos e não gosto de abraços em geral por isso e agora que sou livre e já não dependo de ninguém para saber se vou para a frente ou para trás, agora que já esqueci o amor da minha vida e  já não nada a que me prender vou obrigar a minha cabeça e a minha alma a viverem dependentes de mim e só de mim mesma, do meu corpo.



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