quinta-feira, 27 de julho de 2017

Hoje enviei uma mensagem ao João, sem esperar uma resposta, deixei de esperar o que for dele. Mas quis que soubesse. Aqui a deixo em registo:
"Estou a escrever-te como disse que às vezes necessito de o fazer. Estive a trabalhar nuns cartazes promocionais rascas de powerpoint para a semana de Leiria, que afinal vou porque será mais cedo. Encontrei online fotografias do ano passado. Tu estás em muitas dessas fotos, a rir desalmadamente, bebado, a beijar as pessoas, a abraçá-las, há inclusivamente duas fotos nossas. Olho para as tuas fotos e vejo a tua alegria, tenho saudades dessa tua alegria e boa disposição, aquele riso maléfico ao embebedares o Nica, o Zé e a Lacerda. Tenho saudades da tua diversão e, por cada foto que via tua o meu coração apertava e eu tinha cada vez mais saudades de ti. Não de nós, mas de ti. Até porque não tenho boas memórias de nós que sejam tão "boas" como as que tenho de ti. E assim não entendo porque temos de nos odiar, não entendo porque tenho de te odiar se sinto a tua falta e não entendo porque me odeias e magoa-me que me odeies, porque assim como há coisas que valem a pena, existem também outras tantas que não valem nada e esse ódio de nada vale mesmo. Eu vou-me embora, não precisamos de nos odiar quando temos meio mundo entre nós. Gostava, por vezes, que as coisas fossem mais simples. Desculpa quando sou parva e tenho atitudes de nariz empinado, pelo menos hoje, agora, neste momento, sabe que estou a ser genuína, sabe que hoje tenho saudades das tuas coisas boas. Não julgues o que te digo, só hoje."

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