Palavras para quê? Frases gastas e pontos de exclamação falsos e transtornados, que tombam e fazem grandes contentamentos tornarem-se grandes questões, perguntas sem resposta, tempestades de lágrimas e de gritos e sofrimento. Se nos tornássemos novamente analfabetos e não conseguissemos pronunciar nem palavras, nem sílabas, nem sons eramos menos complexos, eramos os seres incompreendidos, que já somos, mas não precisávamos de saber porquê. Um abraço chegaria para demonstrar-mos amor e um sorriso a nossa felicidade. Um mundo sem voz. Uma voz sem mundo. Talvez nos sentissemos menos sozinhos... Talvez...
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