Ela tem razão. Eu pensava que nós nunca íamos crescer. Se eu tivesse morrido naquela altura tería morrido feliz, nova, mas feliz. Já me arrancaram muita coisa desde então: a minha integridade, a minha forma louca de ver o mundo, a minha ingenuídade, o meu sorriso, o meu brilho no olhar... Tudo o que resta são sobras, memórias, restos, daquilo que um dia fui, um dia fomos, um dia perdemos...

Sem comentários:
Enviar um comentário