quinta-feira, 8 de novembro de 2012
O que sabemos acerca do mundo em que vivemos? Se é que existe realmente um mundo e se realmente vivemos.
Se sonhamos quando dormimos, porque é que o fazemos, serão esses sonhos apenas ilusões? Ou também serão considerados experiências da vida, como quando caímos de um abismo, ou quando os nossos entes queridos morrem inesperadamente. A verdade é que quando tal acontece somos bruscamente acordados pelo quente e molhado correr das nossas lágrimas ou por um sobressalto. Então se testemunhamos essas emoções não estaremos realmente a vivê-las, se é que vivemos, claro. E, se tudo isto, a que chamamos vida, não passar de um sonho, segundo este meu raciocinio, também vivemos? Sim, naturalmente.
Temos necessidade de conhecer, será essa a nossa sede, o conhecimento? Temos de empíricamente saber porque é que fazemos as coisas? Seja por instinto, por gosto, porque é uma obrigatoriedade imposta pela sociedade... E a sociedade, que nos impõe os valores que devemos seguir: não devemos matar, não devemos roubar? Será isso o significado real de justiça? Não seria melhor vivermos sobre os nossos próprios juizos de valor? Fazer o que quisermos, não dar justificações a ninguém. Porque é que eu não devo matar? E se eu matar quem me diz que sou má pessoa? O que é o mau e o bom? Onde é que eu vivo? Quem sou eu? Quem sou eu? Quem sou eu?
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